A economia e a maconha


Caros leitores do nosso Diário, vamos falar um pouco sobre a economia e a erva. As duas reinaram juntas no passado e agora depois de um século fora, a erva voltou para ficar. Atualmente com força total na agro-industria norte-americana.

Os primeiros cultivos em larga escala da história do homem foram de cânhamo. Tiveram início em meados de 8.000 aC no Oriente Médio.

Devido ao seu fácil e barato cultivo, sua qualidade, durabilidade e adaptação a quase todos os climas terrestres, o canhâmo rapidamente tomou o lugar do papiro na fabricação de papéis, facilitando assim o desenvolvimento e disseminação da tecnologia da escrita. Forneceu as velas aos navios, o que permitiu o comércio e fez das viagens às Américas possíveis (as outras fibras teriam se deteriorado em algum lugar no meio do Atlântico).

Desta erva tão lucrativa, com tantas utilidades industriais, nós podemos tirar 250.000 subprodutos a partir destes:

Plástico - Derivado do cânhamo, forte como o do petróleo, porém biodegradável.
Fibra textil - A mais forte fibra existente antes do nylon, não mofa como o algodão.
Papelaria - Mais barato, ecológico, e tão bom quanto da celulose das árvores.
Etanol - Etanol do cânhamo é muito mais ecológico que o do milho e da cana de açucar.
Alimento - Sua semente é muito mais nutritiva que a soja e não contém THC
Suplemento Nutricional - Proteinas e vitaminas para todos os fins
Medicamentos - Vá na página "Maconha Medicinal" e Leia mais...
Ração para animais de fazenda - Como feno, semente para aviários e em forma de farelo para todos os tipos de animais.

A Cannabis é a única planta capaz de suprir um desenvolvimento sustentável da nossa economia. È um produto renovável, e ao contrario do petróleo, seus derivados não poluem.

Este video do camarada Peacebud ilustra um pouco o que foi falado acima.



Antes de novas tecnologias começarem a substituí-lo, no final do século 19, os cultivos mais lucrativos eram de cânhamo.

Atualmente a maconha detém novamente a maior receita agricola dos Estados Unidos ($ 41,6 bilhões/ano), a qual gera quase quatro vezes o rendimento do seu concorrente mais próximo, o milho ($ 13,37 bilhões/ano) segundo o DEA (Drug Enforcement Administration, orgão responsável nos EUA).

E esta é apenas uma pequena fração do seu potencial econômico. Imaginem quando o cânhamo tomar seu lugar de direito na agricultura e pecuária, industrias têxtil, alimenticia, farmacêutica, do papél, agro-industria de óleo, combustível, suplementos alimentares e muitos outros subprodutos da erva.

Teriamos um mundo baseado em energias renováveis e limpas.

Atualmente, a aplicação da proibição e os programas de erradicação custaram aos contribuintes centenas de milhões de dólares.

Criou-se uma renda não-tributada no mercado negro de dezenas de bilhões de dólares, a qual se fosse imposta pelo governo poderia estar retornando ao cidadão na forma de escolas e hospitais. O que inevitavelmente gera a discussão da legalização, no Brasil já foi discutida pelos politicos, poucos aprovam, ainda há muito tabu nessa area.

Só o tempo, e a experiência de outros países nesta empreitada revelarão os melhores caminhos a seguir. O Diário da Erva tem como missão quebrar todos os preconceitos e tabus para que vocês, caros leitores, tenham clareza e mente aberta ao formarem suas opniões.

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