Comércio de sementes de cannabis: um ato libertário contra o narcotráfico


No post de ontem falamos sobre o Cannabussines, que em muitos países ainda não é difundido justamente pela proibição da Maconha e a postura de guerra às drogas difundida pelos Estados Unidos nos últimos 40 anos. No entanto, em alguns países que adotam uma política liberal - como Holanda, Suíça, Portugal, Canadá, entre tantos outros- existe uma vertente deste gigantesco bussines que contribui bastante para o combate ao mercado paralelo da Maconha: que são as empresas legalizadas que comercializam as sementes de maconha para o autocultivo.

Nestes países supracitados, por adotarem uma política liberal, que tira o usuário da esfera da criminalidade, regulamentou-se o cultivo caseiro. Juntamente com esta medida, o governo não só consegue combater os malefícios causados pelo narcotráfico, como a violência, mas também consegue melhorar a qualidade de vida do usuário, já que não mais precisará recorrer a fontes do mercado negro para fumar a sua maconha.

Além deste impacto de cortar uma fonte de renda do narcotráfico, as lojas que comercializam sementes de maconha de alta qualidade fazem com que uma atividade que até então induzia os adeptos da cultura canábica a se misturar no ciclo da criminalidade, passe a ser rentável para o governo e não para os criminosos, sendo ai sim mais uma fonte de renda para que seja investida em bens coletivos, como saúde, educação, transporte público, entre outros.

Logicamente muitos ainda não aprovariam este tipo de comércio, principalmente em países que adotam uma política mais conservadora quanto ao uso de drogas. Porém, quando colocados na balança os problemas em que estes países já enfrentaram com a proibição e o fortalecimento do mercado negro, hoje em dia acabam por perceber que as lojas que comercializam sementes ocupa uma importante posição de dividir a quem quer se auto sustentar e não se misturar com o crime organizado.

A ideia para alguns até aqui pode parecer loucura, porém, atualmente entidades como a LEAP (Law enforcement against prohibition) formada por profissionais da justiça criminal, chamam a atenção para o fracasso do atual modelo de tratar as drogas. Mostram o verdadeiro derrame de dinheiro que se gasta para sustentar uma politica ineficaz, além de alertar os benefícios de se permitir o cultivo caseiro em pequena escala.

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