Afegnistão o maior produtor de Marijuana
O Afeganistão, o maior produtor de ópio do mundo, agora também é o maior produtor de haxixe, revelou o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês).
As plantações afegãs rendem em média 145 quilos de haxixe (resina obtida a partir da maconha) por hectare, comparadas com a média de 40 quilos por hectare do Marrocos, tido como um dos maiores produtores de haxixe do mundo.
De acordo com o UNODCA, a colheita e processamento da maconha também são mais baratos - o custo de cultivar um hectare de papoula para a produção de ópio é o triplo do custo de cultivar maconha.
A renda líquida de um hectare de maconha é estimada em US$ 3,3 mil, contra US$ 2 mil da renda de um hectare de papoula, planta usada para a produção de ópio.
Mesmo assim, os agricultores afegãos preferem plantar papoula do que maconha. A cannabis tem uma vida de estoque mais curta e cresce no verão, quando há menos água para irrigação.
A maconha produzida no país em 2009 representa um valor estimado pela UNODC em entre US$ 39 milhões e US$ 94 milhões, apenas 10 a 20 por cento do valor gerado com a produção de ópio (US$ 438 em 2009).
As estimativas são baseadas em informações recolhidas em 1.634 vilarejos em 20 províncias. Ela mostra que há um cultivo de maconha em larga escala em metade das províncias afegãs - 17 das 34 existentes.
Assim como o ópio, o cultivo de maconha está concentrado no sul do país, em regiões de instabilidade. Segundo o UNODC, em 2009, cerca de 67% dos agricultores que cultivaram maconha também produziram ópio. Isso marca uma mudança da região de cultivo, já que até cinco anos atrás, ele se concentrava principalmente no norte do país.
"O problema das drogas no Afeganistão é mais complexo do que apenas o comércio de ópio", disse Antonio Maria Costa. "Mesmo assim o remédio continua o mesmo. Ao melhorar a forma como é governado e o desenvolvimento nas regiões do Afeganistão que produzem drogas, nós podemos golpear os maiores fornecedores tanto de haxixe quanto de heroína."
Em um relatório divulgado nesta quarta-feira, o UNODC estima que os agricultores no Afeganistão estejam produzindo entre 10 mil e 24 mil plantas de maconha (Cannabis sativa) por ano.
"Enquanto outros países têm plantações maiores, a safra surpreendente das plantações de maconha no Afeganistão torna o país no maior produtor mundial de haxixe, com uma produção estimada em 1,5 mil e 3,5 mil toneladas por ano", diz o diretor-executivo da UNODC, Antonio Maria Costa.
As plantações afegãs rendem em média 145 quilos de haxixe (resina obtida a partir da maconha) por hectare, comparadas com a média de 40 quilos por hectare do Marrocos, tido como um dos maiores produtores de haxixe do mundo.
De acordo com o UNODCA, a colheita e processamento da maconha também são mais baratos - o custo de cultivar um hectare de papoula para a produção de ópio é o triplo do custo de cultivar maconha.
A renda líquida de um hectare de maconha é estimada em US$ 3,3 mil, contra US$ 2 mil da renda de um hectare de papoula, planta usada para a produção de ópio.
Mesmo assim, os agricultores afegãos preferem plantar papoula do que maconha. A cannabis tem uma vida de estoque mais curta e cresce no verão, quando há menos água para irrigação.
A maconha produzida no país em 2009 representa um valor estimado pela UNODC em entre US$ 39 milhões e US$ 94 milhões, apenas 10 a 20 por cento do valor gerado com a produção de ópio (US$ 438 em 2009).
As estimativas são baseadas em informações recolhidas em 1.634 vilarejos em 20 províncias. Ela mostra que há um cultivo de maconha em larga escala em metade das províncias afegãs - 17 das 34 existentes.
Assim como o ópio, o cultivo de maconha está concentrado no sul do país, em regiões de instabilidade. Segundo o UNODC, em 2009, cerca de 67% dos agricultores que cultivaram maconha também produziram ópio. Isso marca uma mudança da região de cultivo, já que até cinco anos atrás, ele se concentrava principalmente no norte do país.
"O problema das drogas no Afeganistão é mais complexo do que apenas o comércio de ópio", disse Antonio Maria Costa. "Mesmo assim o remédio continua o mesmo. Ao melhorar a forma como é governado e o desenvolvimento nas regiões do Afeganistão que produzem drogas, nós podemos golpear os maiores fornecedores tanto de haxixe quanto de heroína."
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