Brasil é o maior consumidor sul-americano de drogas, aponta relatório do Departamento de Estado dos EUA
País conquistou a primeira posição este ano. Na região dos países do Mercosul há um grande fluxo de drogas em trânsito, aquelas que têm como destino final ou a Europa, ou os EUA ou ainda a África
O Brasil se transformou no maior consumidor sul-americano de drogas, segundo informou nesta quinta-feira (3) o Departamento de Estado dos Estados Unidos em relatório sobre a "Estratégia para o Controle Internacional de Narcóticos". O documento é publicado anualmente e traz informações sobre os países que ajudam os EUA a combater o narcotráfico. Na América do Sul, Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai seguem sendo países estratégicos na distribuição de drogas com destino à Europa e América do Norte.
Segundo o documento, a grandeza do país e a extensa costa do Brasil “o transformam em uma rota de passagem inevitável para o contrabando de narcóticos rumo a Europa, África e, em menor quantidade, aos Estados Unidos”. O relatório aponta ainda que com tanta droga passando pelo país, o consumo aumentou consideravelmente, e que segue crescendo.
Outro relatório, divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), afirmou que o país já tem 900 mil consumidores de cocaína. Para os EUA, além de consumir, o Brasil também está se transformando em um grande fornecedor de compostos químicos para a produção da droga, além de contribuir para o tráfico ao não fiscalizar o trânsito de pequenos aviões da Colômbia e Peru - reconhecidos mercados produtores da cocaína.
Sobre a maconha, o relatório afirma que embora já se cultive a planta no nordeste do país, o Paraguai continua sendo o maior fornecedor da droga. E a cocaína que chega ao mercado brasileiro vem, principalmente, da Bolívia, Peru e Colômbia em aviões de passagem, com destino final aos mercados europeu, norte-americano ou africano.
Outra importante rota da droga no continente é a Argentina, que apesar de não ser grande produtor de cocaína transformou-se rapidamente no segundo maior mercado consumidor da droga. Só no ano passado, a Administração de Controle de Drogas (DEA na sigla em inglês) calcula que tenham passaram pela Argentina cerca de 70 toneladas de cocaína destinadas, majoritariamente, à Europa.
O Chile, segundo o relatório, também não é um grande produtor de drogas ilegais, mas é "um importante país de passagem para os embarques de cocaína andina com destino à Europa, e algumas fontes assinalam que para envios aos Estados Unidos também".
Ainda na região do Mercosul, Uruguai e Paraguai também preocupam as autoridades norte-americanas. No ano passado, o Governo dos Estados Unidos tirou o Paraguai da lista dos maiores produtores e lugares de passagem de drogas ilegais, mas o país ainda é um importante fornecedor de maconha para os sul-americano. Já o Uruguai não é grande produtor de drogas, mas tem atraído os traficantes “pela estratégica posição marítima do país”, que faz fronteira com Argentina e Brasil.
Também preocupa o aumento no consumo da pasta base de coca em toda a região. "O consumo local do produto da base da cocaína, barato e altamente aditivo, conhecido como 'pasta base', continua sendo um problema", acrescenta o documento.
O Brasil se transformou no maior consumidor sul-americano de drogas, segundo informou nesta quinta-feira (3) o Departamento de Estado dos Estados Unidos em relatório sobre a "Estratégia para o Controle Internacional de Narcóticos". O documento é publicado anualmente e traz informações sobre os países que ajudam os EUA a combater o narcotráfico. Na América do Sul, Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai seguem sendo países estratégicos na distribuição de drogas com destino à Europa e América do Norte.
Segundo o documento, a grandeza do país e a extensa costa do Brasil “o transformam em uma rota de passagem inevitável para o contrabando de narcóticos rumo a Europa, África e, em menor quantidade, aos Estados Unidos”. O relatório aponta ainda que com tanta droga passando pelo país, o consumo aumentou consideravelmente, e que segue crescendo.
Outro relatório, divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), afirmou que o país já tem 900 mil consumidores de cocaína. Para os EUA, além de consumir, o Brasil também está se transformando em um grande fornecedor de compostos químicos para a produção da droga, além de contribuir para o tráfico ao não fiscalizar o trânsito de pequenos aviões da Colômbia e Peru - reconhecidos mercados produtores da cocaína.
Sobre a maconha, o relatório afirma que embora já se cultive a planta no nordeste do país, o Paraguai continua sendo o maior fornecedor da droga. E a cocaína que chega ao mercado brasileiro vem, principalmente, da Bolívia, Peru e Colômbia em aviões de passagem, com destino final aos mercados europeu, norte-americano ou africano.
Outra importante rota da droga no continente é a Argentina, que apesar de não ser grande produtor de cocaína transformou-se rapidamente no segundo maior mercado consumidor da droga. Só no ano passado, a Administração de Controle de Drogas (DEA na sigla em inglês) calcula que tenham passaram pela Argentina cerca de 70 toneladas de cocaína destinadas, majoritariamente, à Europa.
O Chile, segundo o relatório, também não é um grande produtor de drogas ilegais, mas é "um importante país de passagem para os embarques de cocaína andina com destino à Europa, e algumas fontes assinalam que para envios aos Estados Unidos também".
Ainda na região do Mercosul, Uruguai e Paraguai também preocupam as autoridades norte-americanas. No ano passado, o Governo dos Estados Unidos tirou o Paraguai da lista dos maiores produtores e lugares de passagem de drogas ilegais, mas o país ainda é um importante fornecedor de maconha para os sul-americano. Já o Uruguai não é grande produtor de drogas, mas tem atraído os traficantes “pela estratégica posição marítima do país”, que faz fronteira com Argentina e Brasil.
Também preocupa o aumento no consumo da pasta base de coca em toda a região. "O consumo local do produto da base da cocaína, barato e altamente aditivo, conhecido como 'pasta base', continua sendo um problema", acrescenta o documento.
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