Uma Mancha de Negligência no Paraíso da Cannabis!
A história que recebemos de um amigo leitor pode ser bem semelhante com a de outras pessoas que passaram o Carnaval em Trindade, paraíso canábico no litoral sul do Rio de Janeiro. Lá não faltam histórias de que foi parado na blitz que funciona sem parar no início da estrada que dá acesso ao pequeno vilarejo.
A história de terror começa logo na sexta-feira, na chegada a Trindade. Com uma quantidade maconha suficiente para quatro baseados nosso personagem e sua esposa foram abordados por dois Cabos e um Sargento que em nenhum momento esconderam o jogo em relação ao objetivo da repressão. Eles não queriam droga, apenas o dinheiro dos maconheiros que invadem o local.
Foram aproximadamente 40 minutos de negociação que resultaram na perda de 500 reais para o casal que perdia todo encanto do carnaval e o dinheiro necessário para o pagamento da pousada. Em outros casos, as vítimas da Guarda Negligente eram obrigadas a seguir até o caixa eletrônico mais próximo para levantar o valor da propina pedida. Não menos grave são as histórias de furto de objetos de valor como câmeras e notebooks.
Os casos ocorridos em Trindade são a cara de uma política repressiva que ocorre em qualquer canto do Brasil. Cria-se a imagem de um inimigo público que precisa ser combatido, neste caso o consumo de drogas, e nele aplica-se toda força possível. Ao grande público é oferecida uma história de combatentes implacáveis contra o "mal da droga que destrói o país".
Para quem escapou desta blitz o Carnaval em Trindade deve guardar apenas boas lembranças. O paraíso de Mar e Mata Atlântica pode ser fantástico para quem busca um retiro canábico distante da folia de ruas lotadas e brigas provocadas por excesso de álcool. A marofa que subia no camping, na praia ou na trilha em paz em nada lembrava o discurso de degradação social disseminado pelos proibicionistas.
Fonte: http://hempadao.com/
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